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O tema a ser abordado aqui e que também está no Podcast (Papo Cabeça) será resiliência. Dedicado principalmente para você que está se sentindo ‘desanimado’ ou que tantas vezes teve vontade de desistir, mais precisamente nesses ‘tempos difíceis’ pelos quais estamos passando. NENHUMA TEMPESTADE DURA PARA SEMPRE – isto é fato!  Espero que você seja uma daquelas pessoas persistentes, mas se não for , não se sinta mal por isto e talvez o que você irá ler a seguir… talvez lhe ajude nesse processo de não desanimar frente a uma dificuldade.

A RESILIÊNCIA – é esta palavrinha que todo mundo anda falando por aí, mas que nem todos conseguem colocar em prática, ou porque não sabem o que significa, não reconhecem sua importância ou porque realmente não sabem o que fazer para ser mais resilientes. O que se sabe é que a Psicologia ajuda muito neste processo de ‘fortalecimento do ser’.

Para falar de resiliência vou contar uma história que ouvi em uma das aulas da faculdade de Psicologia, sobre um compositor e violinista italiano, um dos criadores da estética musical romântica: o Nicolo Paganini.  Se você já conhece, não tem problema, vale à pena relembrar e depois compartilhar para quem necessitar saber.

Vamos lá então … Alguns diziam que Pagani era muito estranho, outros, que ele era sobrenatural…

As notas mágicas que saíam de seu violino tinham um som diferente, por isso ninguém queria perder a oportunidade de assistir ao seu espetáculo. Afinal, Paganini era, em 1805, mestre de violino do Príncipe de Luca, o Felice Baciocchi, que era também, cunhado de Napoleão Bonaparte. Exercia ao mesmo tempo as funções de professor do príncipe, diretor e primeiro violino da orquestra da corte.

Bem…Certa noite, o palco de um auditório repleto de admiradores estava preparado para recebê-lo. A orquestra entrou e foi aplaudida. O maestro, ovacionado. Mas quando surgiu a figura de Paganini, triunfante, o público delirou.
Niccolo Paganini colocou seu violino no ombro, e o que se assistiu em seguida foi indescritível.  Breves e semibreves, fusas e semifusas, colcheias e semicolcheias, pareciam ter asas e voar …

De repente, um som estranho interrompe o silêncio na plateia: uma das cordas do violino de Paganini arrebentara. O maestro parou. A orquestra parou. Mas Paganini não parou. Olhando para sua partitura ele continuava a tirar sons maravilhosos de um violino com problemas. O maestro e a orquestra, empolgados, voltam a tocar.
Mal o público se acalmou quando, de repente, um outro som perturbador: uma outra corda do violino do virtuose se rompe. O maestro parou de novo. A orquestra parou novamente. Paganini segue em frente!

Como se nada tivesse acontecido, ele esqueceu as dificuldades e avançou, tirando sons do impossível. O maestro e a orquestra, impressionados, voltam a tocar.
Mas o público não poderia imaginar o que aconteceria a seguir: todas as pessoas, pasmas, gritaram: Ohhh!
Uma terceira corda do instrumento de Paganini se rompe.

O maestro para. A orquestra para. A respiração do público paralisa. Mas Paganini… ele não para. Como se fosse um contorcionista musical, ele tira todos os sons da única corda que sobrara daquele violino destruído.
Paganini atinge a glória. Seu nome corre através do tempo.

Ele não é apenas um violinista genial, mas o símbolo do ser humano que continua diante do impossível.

 Ser resiliente é de forma bem prática –  este movimento de buscar forças do inimaginável e continuar. Afinal a orquestra não pode parar e você, SIM VOCÊ é o maior responsável pela sonoridade. Por fazer sua música ecoar através dos tempos.

Espero que você tenha gostado do tema, e agora que tal tentar colocar em prática?https://www.ebiografia.com/niccolo_paganini/

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