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Costumo sugerir em orientação profissional, que a pessoa se imagine indo todos os dias ao mesmo lugar para trabalhar, ficando por lá umas oito horas e isto acontecesse durante no mínimo cinco dias por semana e vários dias num mês, quem sabe até alguns bons anos e, questiono: O que você gostaria de estar fazendo lá?

 Seja qual for a resposta, me concentro em buscar descobrir o que tira o fôlego desta pessoa, o que absorve a sua concentração? O que pretendo com estas perguntas é que a pessoa ao dar sua resposta, traga o que lhe dá motivos para agir!  E, assim não somente se conheça um pouco mais, como tenha presente seus objetivos.  

Verificadas estas questões, surge outra: Quem estaria contigo neste projeto, ou com quem você gostaria de estar dividindo este espaço? Por quê? Com quem você acha que pode contar?

Muitos não se dão conta da importância das pessoas (e, dos amigos) que lhes cercam, principalmente quando o assunto é construção de sentidos. Sobre isto, outro dia li que Saint Exupéry, autor do Pequeno Príncipe e piloto de guerra, encontrava-se hospitalizado nos EUA para tratar alguns ferimentos, quando recebia uma amiga que para distraí-lo, lhe contava histórias.  Com esse gesto da amiga, desperta-lhe a vontade de escrever. Seu amigo e editor americano lhe tinha sugerido que escrevesse um livro para crianças, já que ele vivia rabiscando um desenho de um menininho de cabelos loiros em guardanapos e pedaços de papel. Outro amigo, lhe deu um estojo de aquarelas de presente, e ele começa a colorir os tais desenhos. Saint Exupéry escreveu então as aventuras de um pequeno príncipe que visita planetas, encontra uma raposa, uma rosa, um piloto no deserto e o resto vocês já conhecem!

 Exupéry dedicou o seu livro (hoje best seller, traduzido para centenas de países!) ao seu melhor amigo, com as seguintes palavras: “Peço perdão às crianças por dedicar este livro a uma pessoa grande. Tenho uma desculpa séria: essa pessoa é o melhor amigo que possuo no mundo. Tenho uma outra desculpa: essa pessoa grande é capaz de compreender todas as coisas, até mesmo os livros de criança. Tenho ainda uma terceira: Essa pessoa grande mora na França, e ela tem fome e frio. Ela precisa de consolo. Se todas essas desculpas não bastam, eu dedico então este livro à criança que esta pessoa já foi. Todas as pessoas grandes foram um dia crianças (mas, poucas se lembram disso). Corrijo, portanto a dedicatória: A Léon Werth quando ele era pequenino”. (fonte: Web)

Se puder lhe deixar algo, diria que nem sempre olhar para as atividades que te deixam acordado a noite toda farão você descobrir o que mais lhe motiva a ação (motivação), mas verificar o que está relacionada a essa atividade que te fascina pode dizer muito sobre quem você é, o que quer ser e quem você quer que esteja ao seu lado.

Um abraço, ainda de longe, a você. Construa relações tão maravilhosas, quanto as de Exupéry e um futuro do qual se orgulhes sempre!

Bem Vindos

Psi. Cléia Floriani.

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